Cigarros Eletrônicos: Como Ficou A Situação Dos “Vapes” Após Decisão Da Anvisa

Na última sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária reforçou a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Dessa forma, está mantida a proibição da venda, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos, incluindo a importação para uso pessoal.

Apesar da pressão de empresas e usuários, a Anvisa decidiu manter a proibição dos “vapes” desde 2009. A norma não trata do uso individual, porém, o uso em ambientes fechados é considerado infração sanitária e pode resultar em penalidades.

Mesmo sem autorização para venda, dados do Covitel 2023 revelam que 4 milhões de brasileiros já experimentaram cigarros eletrônicos.

A decisão da Anvisa foi baseada em documentos da OMS, da União Europeia e em ações de outros países, como a Bélgica e o Reino Unido. Os cinco diretores da agência votaram pela manutenção da proibição.

Os cigarros eletrônicos passaram por várias mudanças desde sua criação em 2003. Existem diferentes tipos de dispositivos eletrônicos para fumar, que utilizam líquidos com ou sem nicotina, além de aditivos e flavorizantes.

Apesar da popularidade, os cigarros eletrônicos representam riscos à saúde devido aos produtos químicos tóxicos presentes nos líquidos utilizados.