As abelhas mamangavas foram descobertas por acaso por Rondeau, que percebeu que as rainhas dessa espécie são capazes de sobreviver submersas na água. Durante um experimento sobre resíduos de pesticidas no solo, a pesquisadora notou que as abelhas não foram prejudicadas quando expostas à água.
Curiosamente, ao conduzir um novo experimento com 143 abelhas em período de hibernação da espécie Bombus impatiens, Rondeau observou que 81% das rainhas submersas sobreviveram, mesmo após sete dias e oito semanas adicionais. Isso demonstra uma certa adaptabilidade e resiliência da espécie às mudanças ambientais.
A cientista destaca que as abelhas mamangavas na América do Norte são particularmente resistentes e não sofrem com o mesmo declínio populacional de outras abelhas. Além disso, a capacidade de resistir à submersão na água pode ser benéfica diante do aumento da frequência de inundações devido às mudanças climáticas. Dessa forma, as abelhas mamangavas parecem enfrentar melhor esse desafio, o que é encorajador para sua preservação.
