Nesta semana, foi anunciada a triste notícia da morte do famoso ator, dublador do vilão Darth Vader, da saga Star Wars e do personagem Mufasa em O Rei Leão. O ator, reconhecido por sua voz imponente, faleceu aos 93 anos na última segunda-feira.
Antes de seu falecimento, Jones fez uma parceria com uma startup de inteligência artificial para imortalizar sua voz. A empresa responsável possui um software avançado de síntese de fala, utilizado na indústria de Hollywood desde 2018.
A tecnologia da startup é capaz de clonar vozes de artistas famosos e incorporá-las em materiais audiovisuais. O processo envolve compreender as nuances do discurso e até alterar a voz para a de outra pessoa, utilizando inteligência artificial.
A voz sintetizada de James Earl Jones foi usada na série “Obi-Wan Kenobi” do Disney+, além de outras produções como “The Mandalorian”, “The Book of Boba Fett” e o jogo “God of War Ragnarok”.
O uso de vozes sintetizadas com inteligência artificial é polêmico e gerou preocupações entre os sindicatos de artistas. Um novo acordo com a indústria audiovisual estabelece que a reprodução de imagem ou voz via IA só pode ocorrer com autorização expressa e remuneração justa dos artistas.
No caso de James Earl Jones, a parceria com a Respeecher pode ter sido benéfica, já que o ator recebeu um pagamento baixo por sua participação em “Star Wars: Uma Nova Esperança”. Sua voz icônica como Darth Vader foi remunerada com apenas US$ 7.000, apesar da importância do filme para a cultura pop.