Uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriu que a expansão da cobertura do sinal 5G pode aumentar a vida útil da bateria em até 50% e triplicar a autonomia de energia dos celulares.
O estudo sugere uma abordagem diferente do que as operadoras de comunicação têm adotado atualmente. Ao invés de investir em grandes antenas de longo alcance, a melhor estratégia pode ser a instalação de pequenas estações de distribuição de 5G em postes de energia, por exemplo.
Atualmente, os smartphones consomem mais energia ao tentar se conectar a transmissores de sinal distantes. Com os novos pontos de transmissão mais bem distribuídos nas áreas urbanas, os celulares terão menos dificuldade para se conectar à rede.
Essa nova abordagem contrasta com o que é mais eficiente para o 4G. Para a tecnologia mais antiga, as grandes antenas de transmissão de dados são essenciais. Pontos de sinal menores podem não fornecer a potência necessária para garantir uma boa experiência aos consumidores e podem apresentar problemas de conexão.
No caso do 5G, a instalação dos pequenos pontos de transmissão também pode resultar em uma redução de custos para as operadoras de telefonia. Isso porque a instalação de vários pontos em áreas urbanas é mais econômica do que a construção da infraestrutura de grandes centros de distribuição de sinal.
Em relação à adesão do 5G no Brasil, a Anatel revelou que até o final de 2023 a tecnologia já havia alcançado 20,5 milhões de brasileiros. No entanto, o 4G ainda está presente na maioria dos celulares do país.
Essa cobertura satisfatória foi possível devido ao plano de implementar a tecnologia nas grandes capitais e cidades mais populosas do país, que foi executado conforme o previsto. Agora, a estratégia é expandir a cobertura para cidades menores nos próximos cinco anos.
