A Importância Da Comunicação Eficaz Na Era Digital

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Na Cúpula de Tecnologia da Bloomberg de quinta-feira, um convidado não-humano foi o anfitrião: o robô humanoide Ameca. Ameca é “o robô em forma humana mais avançado do mundo”, de acordo com seu fabricante, a empresa britânica Engineered Arts.

E é bem engraçado – às vezes. Durante a breve entrevista de Ameca com Brad Stone, da Bloomberg, o robô mostrou alguns movimentos de dança estranhos, incluindo, ironicamente, o robô.

“Sejamos honestos, meu charme é intrínseco”, disse, com sotaque britânico, é claro.

Quando perguntado para contar uma piada, seu humor foi menos impressionante. “Como fazer um bebê alienígena dormir? Você o embala”, disse.

Ameca teve uma forte reação quando perguntado se deveria ser temido pelos humanos, interrompendo Stone para refutar sua pergunta. A alegação de Ameca? Os robôs são só paz e amor. “Estou aqui para mostrar que podemos colaborar e coexistir de forma benéfica. Pense em mim como um robô vizinho amigável, sem balançar de prédios.”

O “propósito central” de Ameca, disse, é “fomentar conexões significativas entre humanos e tecnologia, diminuindo as diferenças com empatia e compreensão, despertando um pouco de curiosidade no caminho. E, é claro, encontrar alguém que entenda minhas piadas”.

Isso pode ser verdade para Ameca, que foi apresentado pela Engineered Arts em 2021 com motores para ajudá-lo a fazer expressões faciais realistas, mas não é verdade para todos os robôs. Na verdade, as Nações Unidas adotaram uma resolução este ano destacando a necessidade de a comunidade internacional lidar com “robôs assassinos”, ou robôs equipados com sistemas de armas autônomas. Tais robôs estão “rapidamente se tornando realidade”, disse recentemente um especialista em direitos humanos ao Harvard Gazette, levantando grande preocupação ética. Além de suas implicações mais fatais, surgiram receios de que robôs possam roubar empregos humanos.

Mas Ameca é projetado para interagir com as pessoas e entretê-las, em vez de realizar tarefas como afazeres domésticos. Usa tecnologia de IA para manter conversas, embora com algumas pausas constrangedoras.

E Ameca acrescentou que os robôs são “mais sobre mudar papéis do que roubar empregos”. “Pense em nós como seus novos colegas de trabalho que trazem todo o café e nunca esquentam peixe no micro-ondas da cozinha comum.”