O mercado de jogos eletrônicos está em constante crescimento global, movimentando bilhões de dólares anualmente. A pandemia de covid-19 contribuiu para esse aumento, impulsionando o trabalho remoto e incentivando mais pessoas a jogarem, uma vez que ficaram confinadas em casa. Atualmente, o público dos jogos eletrônicos é diversificado, incluindo também idosos acima de 60 anos.
A indústria brasileira de desenvolvimento de jogos está acompanhando essa expansão mundial, com um aumento significativo no número de estúdios desenvolvedores no Brasil nos últimos anos. Ricardo Nakamura, professor da Escola Politécnica da USP, destaca que a migração para a distribuição digital é um dos principais impulsionadores desse crescimento.
O Brasil se destaca como o maior mercado de games da América Latina e ocupa a 13ª posição global, movimentando bilhões de reais anualmente. Além disso, as empresas brasileiras exportam seus produtos, sendo os Estados Unidos e América Latina os principais consumidores. A mudança para o trabalho remoto e a descentralização das equipes de trabalho são fatores que têm impulsionado o crescimento do setor.
As empresas brasileiras desenvolvem jogos para diferentes públicos e em diversas plataformas, não se limitando apenas aos jogos de entretenimento. Esse setor também tem impacto em outras áreas tecnológicas no Brasil, promovendo a troca de conhecimentos e impulsionando a indústria de tecnologia como um todo.
Apesar da concentração de empresas de jogos na região Sudeste, o Brasil possui estúdios em diversas regiões do país. A tendência é de crescimento e amadurecimento das pequenas e médias empresas, que estão apostando na criatividade e no lançamento de jogos inovadores.
O futuro da indústria de jogos eletrônicos no Brasil é promissor, com empresas cada vez mais competentes e aptas a atuar no cenário internacional. A maturidade desses estúdios os torna atraentes para contratos de desenvolvimento de projetos em nível global, devido à descentralização do mercado e à possibilidade de trabalho remoto.