O Brasil comemora o Dia da Escola no sábado, 15 de março. Em homenagem a essa data, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apresentou um panorama sobre as escolas brasileiras, com base nos dados do Censo Escolar de 2023, edição mais recente. A pesquisa estatística revela que o país possui aproximadamente 178,5 mil escolas, abrangendo todas as etapas de ensino da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), atendendo cerca de 47,3 milhões de estudantes.
Segundo o levantamento, 113.763 escolas oferecem matrículas da educação infantil (76.648 de creche e 99.796 de pré-escola), enquanto o ensino fundamental está presente em 121.350 estabelecimentos de ensino, sendo 103.785 de anos iniciais e 61.806 de anos finais. Já o ensino médio é ofertado em 29.754 unidades. A região Sudeste se destaca com a maior concentração de estabelecimentos escolares, com mais de 60 mil escolas, seguida da Região Nordeste, que concentra mais de 59 mil unidades de ensino.
A infraestrutura nas escolas vem avançando gradualmente, com aumento no número de ambientes como salas de leitura e quadras esportivas, além de novos espaços para refeições dos alunos. A conectividade nas escolas também teve um grande aumento, com mais unidades escolares tendo acesso à internet e banda larga.
O Censo Escolar revelou que o número de matrículas da educação especial chegou a 1,8 milhão em 2023, representando um crescimento significativo em relação a anos anteriores. Além disso, a pesquisa destacou a importância da coleta de dados sobre cor/raça dos alunos matriculados nas escolas, visando a construção de políticas públicas mais inclusivas e a valorização da diversidade étnico-racial.
O ambiente escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano e na formação de valores, promovendo aprendizagem e senso crítico. A manutenção de um ambiente saudável e a restrição do uso de celulares nas escolas visam incentivar uma educação digital crítica e equilibrada, beneficiando o aprendizado dos estudantes.
Professores como Letícia Lima, do Distrito Federal, e Cristiane Silva, de Salvador, destacam a importância da mediação tecnológica na sala de aula e o papel da escola na promoção de aprendizagens significativas e críticas.
