O Ministério da Educação (MEC), por meio da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, participou da 22ª Reunião Extraordinária do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) em Brasília (DF). O encontro contou com a presença do alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, durante sua visita ao Brasil.
O MEC foi representado pelo assessor especial para Assuntos Internacionais, Francisco Souza. Ele apresentou ações que buscam apoiar a inclusão de refugiados por meio da educação, como o curso de Atualização em Acolhimento de Imigrantes e Refugiados, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec). Souza também mencionou a participação do ministério na Operação Acolhida, bem como o trabalho da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e do Instituto Federal de Roraima (IFRR) na oferta de formação, inclusive para a educação escolar indígena.
Ao elogiar a representatividade de ministérios e da sociedade civil no comitê, Grandi destacou que as políticas brasileiras têm servido de referência para outros países no tema. Ele ressaltou a importância da inclusão para a proteção dos refugiados.
A reunião foi presidida pelo secretário nacional de Justiça, Jean Uema, e contou com a participação de representantes de diversos Ministérios, da Defensoria Pública da União e de entidades da ONU.
A presença da Irmã Rosita, laureada global do Prêmio Nansen 2024 do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), também foi destacada. Ela elogiou o esforço do Alto Comissário em incentivar a inovação e criatividade no apoio aos refugiados.
O Conare, criado pela Lei nº 9.474/1997, tem como missão garantir a proteção e integração de refugiados no Brasil, com representantes de ministérios e da sociedade civil.
O Acnur, criado em 1950, atua na proteção de pessoas em situação de refúgio em todo o mundo, oferecendo assistência humanitária, proteção legal e apoio à integração.