Campeonato Artístico-literário Premia Alunos Surdos

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), participou da premiação dos participantes do 3º Campeonato Artístico-Literário para Alunos Surdos do CasaLibras.

O projeto da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é voltado a estudantes surdos e professores da educação básica do Brasil inteiro. O foco da competição foi a criação de materiais para crianças surdas e para a formação de docentes bilíngues. Os resultados estão disponíveis na página do CasaLibras.

A videoconferência foi transmitida pelo canal do MEC no YouTube e destacou o papel dos professores na promoção da cultura surda nas escolas por meio do campeonato. A Secadi teve um papel fundamental no suporte ao projeto, atuando diretamente com a educação de estudantes surdos, surdos-cegos, surdos com altas habilidades e superdotação, deficientes auditivos sinalizantes e surdos com outras deficiências associadas sinalizantes.

A coordenadora-geral bilíngue de Educação Básica e Educação Superior da Dipebs, Marisa Lima, informou na mesa de abertura que a Dipebs tem como princípios garantir a promoção e a instrução da língua brasileira de sinais como comunicação, interação e ensino para implementações, além de formar professores em escolas bilíngues e valorizar a língua, identidade e cultura surda.

A competição CasaLibras surgiu durante a pandemia de covid-19, com o objetivo de levar conhecimentos sobre o isolamento social às crianças e estudantes surdos. Atualmente, o projeto promove ações de boas práticas para a educação bilíngue de surdos, especialmente para os estudantes surdos.

O foco da competição é a criação de materiais voltados para crianças surdas e para a formação de docentes bilíngues. Na edição atual, os alunos trabalharam em criações artísticas coletivas com elementos culturais surdos, incluindo uma releitura do quadro “Campo de Girassóis”, de Van Gogh, e um vídeo com descrição-síntese sobre Van Gogh e Cacau Mourão, poeta surdo e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que realizou uma releitura em língua brasileira de sinais (Libras) do quadro.