Nesta história, você pode pensar na Tesla como a maior fabricante de carros elétricos da América, mas na verdade, a empresa já não se vê assim. Em vez disso, o chefe da Tesla, Elon Musk, está determinado a transformar a empresa em uma empresa de tecnologia e inteligência artificial, daí o foco intenso em carros autônomos e robôs. Agora, após reduzir sua força de trabalho em toda a América, a empresa está procurando novos funcionários que possam fingir ser robôs para treinar os algoritmos que alimentarão suas futuras máquinas humanoides.
A abordagem é semelhante à forma como a Tesla programa seu sistema de piloto automático, com engenheiros treinando o algoritmo para reconhecer e responder a coisas como faixas de pedestres e carros de polícia estacionados. Agora, a Tesla quer fazer o mesmo para seus robôs pagando às pessoas para fingirem ser robôs por um dia. A função, com o título “Operador de Coleta de Dados”, exige que os trabalhadores percorram rotas de teste e realizem tarefas designadas enquanto usam um traje de captura de movimento e um fone de ouvido de realidade virtual por mais de sete horas por dia, de acordo com a descrição do cargo na página de Carreiras da Tesla. Além de coletar dados, espera-se que os trabalhadores também analisem as informações que coletaram, escrevam relatórios diários sobre elas e realizem algumas tarefas menores relacionadas ao equipamento e seu software.
Também há requisitos de altura muito específicos, que pedem pessoas com altura entre cinco pés, sete polegadas e cinco pés, onze polegadas. O papel, que supostamente paga até US$ 48 por hora, requer que os funcionários usem trajes de captura de movimento, como nos filmes, bem como fones de ouvido de RV “por longos períodos de tempo”, relata o Business Insider.
Na contratação de fãs de captura de movimento, a Tesla marcou um contraste acentuado com as ondas de demissões que a empresa estava anunciando no início deste ano, quando cortou listagens de empregos, demitiu funcionários e reduziu oportunidades de estágio.