Novas Instituições Ofertam Curso de Educação Étnico-Racial.

Novas faculdades passaram a disponibilizar vagas para o Curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola. Professores e gestores que trabalham em escolas de todo o país podem participar. O objetivo é formar 150 mil profissionais da educação nesses temas.

O curso tem como objetivo fomentar o letramento racial de educadores; contribuir para a sua formação de acordo com os princípios da educação étnico-racial e da educação escolar quilombola; além de promover o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais.

As aulas começarão em março de 2025 e serão coordenadas pela UAB, em parceria com a UFSJ. Com carga horária de 120 horas, o curso será oferecido na modalidade a distância através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes.

O curso é composto por quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade.

Durante a formação, além da discussão sobre sistemas de avaliação e criação de projetos políticos pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista que inclui atividades pedagógicas para transformar o ambiente escolar e as relações entre os professores, os alunos e a comunidade.

O conteúdo está em conformidade com os marcos legais dessas modalidades de educação, assim como com as pesquisas e os estudos científicos que orientam a inclusão desse público nos sistemas de ensino no Brasil.

Entre os compromissos da política estão estruturar um sistema de metas e monitoramento; assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394/1996; formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação para as relações étnico-raciais e da educação escolar quilombola; induzir a construção de capacidades institucionais; reconhecer avanços institucionais de práticas educacionais antirracistas; contribuir para a superação das desigualdades étnico-raciais na educação brasileira; consolidar a modalidade EEQ; e implementar protocolos de prevenção e resposta ao racismo nas escolas e instituições de ensino superior.