Israel está incorporando uma nova arma de interceptação a laser chamada “Iron Beam” ao seu sistema de defesa aérea. O governo israelense está investindo US$ 530 milhões na instalação dessa nova tecnologia, que tem como objetivo melhorar a resposta do país contra ataques de drones.
As empresas Rafael Advanced Systems e Elbit Systems são responsáveis pela implantação dessa nova tecnologia, que será utilizada para interceptar foguetes, drones e mísseis de cruzeiro. Além disso, a arma será programada para rastrear e derrubar alvos voando a baixas altitudes.
Quando estiver totalmente operacional, o novo sistema poderá desativar drones com disparos de laser altamente precisos. O sistema foi apresentado em 2014, durante o Singapore Air Show, mas apenas nos últimos anos foi adaptado para uso em conflitos reais.
Desde o início do conflito com o Hamas, grupos rivais no Líbano, Iraque e Iêmen têm realizado a maioria dos ataques aéreos contra Israel. No entanto, recentemente drones têm conseguido superar as defesas do país, gerando preocupações no Ministério da Defesa.
Um dos incidentes mais graves foi um ataque ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por um drone lançado pelo Hezbollah na residência oficial do líder israelense, que felizmente não estava presente.
Os sistemas de defesa de Israel são eficientes contra mísseis, mas enfrentam dificuldades em conter ameaças de baixa tecnologia, como os drones. A arma laser “Iron Beam” será integrada ao sistema de defesa do país, juntamente com outros sistemas, como “The Arrow” e “Funda de Davi”.
No entanto, é importante ressaltar que a eficácia da arma laser pode ser prejudicada em dias com baixa visibilidade, como em casos de nuvens, chuva ou tempestades de areia.