No penúltimo encontro do Grupo de Trabalho Interinstitucional, os membros debateram propostas da versão preliminar do relatório do GTI. O documento fornecerá subsídios para a Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (Pnept).
Entre os temas abordados no relatório preliminar estão proposições sobre a articulação da oferta de cursos de educação profissional e tecnológica (EPT) com as necessidades do mercado de trabalho; e metodologias de articulação entre as instituições formadoras, o setor produtivo e os órgãos públicos responsáveis pela Pnept.
A diretora de Programa da Secretaria-Executiva afirmou que no GTI o MEC tem conversado com instituições do setor produtivo para que haja um alinhamento entre oferta e demanda do mercado de trabalho. A aproximação com o setor produtivo é necessária para que as instituições possam oferecer a informação necessária para a oferta de EPT.
O GTI, coordenado pelo MEC, é composto por diversas instituições, incluindo órgãos do governo federal, entidades representativas das redes de ensino e instituições da sociedade civil que atuam com a temática. O grupo deve apresentar um diagnóstico sobre a situação da EPT no Brasil, propor metodologias para identificar e atualizar a demanda pela modalidade e elaborar subsídios para a definição de metas, estratégias e ações. A instituição do GTI está prevista no Decreto nº 11.985, assinado em abril pelo presidente da República.
O GTI é composto pelo pleno e por cinco câmaras setoriais, que abordam itinerários formativos; avaliação e indicadores; observatório de demandas; diagnóstico; articulação e intersetorialidade das redes de educação profissional e tecnológica.
