Apesar dos esforços para evitar que um país acesse à Starlink, novas evidências comprovam o uso do sistema de internet via satélites da SpaceX para operar drones militares em ataques a outro país.
A informação foi divulgada por um periódico local, que publicou fotos de um drone abatido durante um ataque recente.
A foto mostra o drone ao lado do terminal de uma antena da Starlink, também destruído, com o número de série e o QR code da SpaceX.
Com 3 metros de comprimento, o drone com a antena da Starlink era um dos 32 drones usados pelos militares durante os ataques aéreos.
Anteriormente, as forças armadas descobriram telecomunicações via 4G nesses drones, usando chips de celular.
No entanto, acoplar uma antena da Starlink no drone seria uma alternativa melhor para comunicação em locais sem sinal de telefonia. A Starlink opera via satélites na baixa órbita da Terra.
Portanto, a descoberta preocupa as autoridades no sentido de que o país possa aproveitar da tecnologia para realizar missões com drones de longo alcance.
O drone consegue viajar por até 2,5 mil quilômetros. Então, acoplando a antena da Starlink, o país teria informações em tempo real para reconhecimento e ataques militares.
Por outro lado, o país também utiliza antenas da Starlink em seus drones na guerra, mas com autorização do dono da empresa. Musk e o Pentágono tentam impedir o uso da Starlink desde que alguns equipamentos foram contrabandeados.
Mesmo com a SpaceX bloqueando o acesso à Starlink em um país, o sistema de satélites continua online em outros locais.
Muitas dessas áreas, como Donetsk, estão sob controle desde 2022, o que dificulta o bloqueio da rede da Starlink.
