Instituições Federais Ganham Destaque Em Ranking De Stanford

As universidades federais e os institutos, entidades ligadas ao Ministério da Educação (MEC), foram destacados em estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Este é o sétimo ano do projeto, que fornece métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo.

O levantamento, publicado em setembro, permite duas consultas: uma referente ao impacto específico das pesquisas dos cientistas no ano de 2023, e a outra focada na carreira dos pesquisadores.

As listagens que destacam os pesquisadores mais influentes e mais citados do mundo ao longo de suas carreiras reforçam a importância das instituições públicas federais do Brasil na consolidação da pesquisa de ponta no país, tanto em termos de relevância quanto de impacto ao longo do tempo.

A primeira lista, que trata do impacto de 2023, reúne aproximadamente 223 mil cientistas, com 1.340 brasileiros entre eles. Destes, 612 estão vinculados a universidades federais e quatro a institutos federais, o que representa 46% dos brasileiros incluídos.

Já na segunda lista, que analisa cerca de 217 mil cientistas mais citados ao longo de suas trajetórias, aparecem 1.077 brasileiros, dos quais 1.075 pertencem a universidades federais e dois a institutos federais, compondo 44% dos brasileiros contemplados.

Metodologia – As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score, indicador que leva em consideração o impacto das citações, e aqueles que estão no percentual de 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda a sua carreira. Os resultados indicam a performance dos cientistas em 22 campos e 174 subcampos do conhecimento, utilizando informações da plataforma Scopus.

Entre as métricas usadas para a classificação dos cientistas estão o índice h (indicador que quantifica as citações dos artigos mais mencionados de cada cientista e pesquisador, avaliando sua produtividade e seu impacto); o índice hm (índice h ajustado ao número de coautores de cada artigo); e o número de citações para artigos de acordo com a posição de autoria (autor único, primeiro autor e último autor), o que possibilita calcular o indicador composto, chamado c-score, desconsiderando as autocitações.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu).