Caracterizado pelo Fies Social, o Fundo de Financiamento Estudantil reserva metade das vagas para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, foram implementadas cotas para grupos específicos, como pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, ampliando a inclusão social no programa. O teto de financiamento para cursos de Medicina também foi aumentado, passando de R$ 52,9 mil para R$ 60 mil, atendendo a uma demanda dos estudantes.
Outras medidas incluem aprimoramento do processo de inscrição, permitindo aos candidatos escolher até três opções de curso ou região. Houve retomada de processos seletivos para vagas remanescentes e renegociação de dívidas, que resultou na renegociação de 352 mil contratos, totalizando cerca de R$ 16 bilhões. Mais de 844 mil estudantes podem participar do Desenrola Fies, com descontos de até 99%.
Para acessar os dados de desempenho do Fies em 2023, os interessados podem consultar o ComunicaBR, portal de transparência da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Com o Fies Social, o Governo Federal busca atender estudantes de baixa renda, reservando 50% das vagas e oferecendo até 100% de financiamento para os inscritos no CadÚnico com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
O Fies, instituído pela Lei 10.260/2001, é um programa de financiamento do Governo Federal para estudantes de cursos de graduação em instituições privadas. Para se inscrever, é necessário ter participado do Enem a partir de 2010, obtendo média acima de 450 pontos e nota superior a zero na redação, além de ter renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.
