Em 1994, um tratado internacional estabeleceu diretrizes importantes para a educação inclusiva. Agora, após 30 anos, um seminário busca celebrar esse marco e fortalecer escolas mais inclusivas, refletindo sobre os princípios, políticas e práticas que têm transformado a educação.
“Falar sobre o legado de Salamanca é muito importante pela mensagem trazida pela Declaração: todos aprendem, independentemente de suas necessidades educativas, e a melhor forma é na escola comum”, afirmou o diretor de Políticas de Educação Especial.
Segundo ele, a Declaração foi um ponto de virada, estabelecendo um novo paradigma para os sistemas educacionais, baseados em igualdade, dignidade e justiça, democratizando a educação. As diferenças entre as pessoas não justificam as segregações sociais impostas.
No seminário, participaram especialistas, educadores e ativistas, debatendo temas como o histórico e perspectivas da educação inclusiva no Brasil, e os direitos das pessoas com deficiência.
Também foi divulgada a publicação “Educação inclusiva e a formação continuada de professores”, resultante de um estudo encomendado aos pesquisadores da Vindas Educação Internacional, de Portugal. O estudo analisou políticas, práticas e estruturas organizacionais de oito casos, visando à implementação da formação continuada de profissionais para a educação inclusiva.
Além disso, foram apresentados três casos do Brasil e experiências de outros países, como Argentina, Escócia, Espanha, Portugal e Uruguai, no âmbito da educação inclusiva.
