O Ministério da Educação (MEC) participou da abertura do 13º Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (Copene) 2024, em Belém, no Pará. Durante o evento, foi divulgado o Painel de BI com os dados do Diagnóstico Equidade, com adesão de 97,8% dos municípios.
Com o tema “A dimensão pública do racismo: desigualdades, reparação e equidade”, a reunião visa promover a discussão e divulgação de pesquisas sobre a intelectualidade negra e suas implicações sociais, servindo como fórum de discussões dos estudos africanos e afro-brasileiros.
A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, representou o MEC no evento e destacou a importância de ações antirracistas e a necessidade de operar os grandes sistemas para promover a equidade.
Durante sua apresentação, a secretária convidou Madalena Costa, estudante da educação de jovens e adultos, que foi resgatada após 40 anos de trabalho forçado. O caso de Madalena reforça a importância da Pneerq e das ações antirracistas.
O Painel BI do Diagnóstico Equidade apresenta informações sobre as políticas de educação para as relações étnico-raciais implementadas nos estados e municípios, assim como o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras.
O Copene é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) em colaboração com diversas instituições acadêmicas. O evento tem sido vital para a discussão dos estudos africanos e afro-brasileiros.
O Diagnóstico Equidade é essencial para a organização de políticas públicas de educação para as relações étnico-raciais, seguindo a Lei nº 10.639/2003. As informações coletadas são fundamentais para a construção de uma educação antirracista que promova a equidade.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi.
