O relatório “Education at a Glance (EaG) 2024” foi divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O estudo internacional elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresenta indicadores comparativos de 49 países participantes.
De acordo com a pesquisa, o Brasil reduziu os gastos públicos em educação entre 2018 e 2021, resultando em impactos nas instituições do país. A gestão atual do MEC aumentou o orçamento na área educacional e defende que o investimento em educação não é um gasto, mas sim um investimento. Nesse sentido, foram desenvolvidas iniciativas que abrangem desde a educação infantil até o ensino superior, resultando em avanços perceptíveis para os estudantes.
Uma das novas frentes do MEC é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que destinará R$ 3 bilhões para a alfabetização de crianças entre 4 e 10 anos até 2026. Além disso, o Programa Escola em Tempo Integral investirá R$ 4 bilhões para criar 3,2 milhões de novas matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica.
O Ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância de priorizar os investimentos na educação básica, destacando o Brasil no caminho certo para recuperar perdas passadas.
O acesso à educação foi um tema abordado, com destaque para a redução dos jovens “nem-nem” no Brasil entre 2016 e 2023. O país reduziu essa parcela em 5,4%, superando a média da OCDE.
Outras iniciativas como o Pé-de-Meia e a atuação na educação infantil também foram mencionadas no relatório, demonstrando um esforço do Brasil em promover a equidade na educação e garantir oportunidades igualitárias para todos os estudantes.
