A pesquisa evidencia a eficácia da nicotinamida ribosídeo nas células BEAS-2B, através da modificação do modelo de cultura celular. Foi realizado o cultivo em modelo 3D (esferoides) para que as células apresentassem características mais próximas daquelas de um tecido. Com a exposição a diferentes concentrações de nicotinamida ribosídeo ao longo de uma semana, foi constatado que a substância induziu a morte celular e desequilibrou o estado energético das células, com um claro estresse energético observado nas concentrações de 10 e 50 µM.
A pesquisadora menciona que um pequeno aumento contínuo na concentração intracelular de nicotinamida ribosídeo pode ser suficiente para desencadear o estresse energético, levando à reprogramação metabólica ou morte das células, dependendo da condição metabólica. Os resultados destacam a preocupação em aumentar a biodisponibilidade da substância, presumindo que seja segura, e os possíveis benefícios associados ao aumento do conteúdo celular de NAD +. No entanto, as descobertas indicam que isso pode não ser verdadeiro, pelo menos para as células BEAS-2B e 1198, que são modelos interessantes para investigar efeitos não observados em outros experimentos in vitro.
