Seminário Debate Políticas Públicas de Livro e Leitura

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e com o Ministério da Cultura (MinC), está organizando o Seminário Políticas Públicas de Livro e Leitura. O evento acontecerá na próxima quinta-feira, um dia antes do início da 27ª Bienal do Livro de São Paulo. A finalidade do seminário é discutir e promover políticas relacionadas à leitura, literatura, bibliotecas e escrita.

O evento será exclusivo para convidados e contará com a presença de especialistas, autoridades e representantes para debater a importância das políticas de leitura na cultura e na educação, tanto no Brasil quanto em outros países ibero-americanos. Dentre os temas abordados estarão os Planos de Livro e Leitura, o Movimento Iberoamericano do Livro, a Estratégia Nacional de Educação, a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) e o novo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

Já confirmaram presença no evento a ministra da Cultura do Brasil, o ministro das Culturas, das Artes e dos Saberes da Colômbia, a diretora de Leitura, Escritura e Bibliotecas no Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlac), o secretário de Formação, Livro e Leitura (MinC), a coordenadora-geral de Materiais Didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, a secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a diretora da Biblioteca Nacional de Colômbia, a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), o presidente do International Publishers Association (IPA) e o vice-presidente da CBL.

O Plano Nacional do Livro e Leitura é um conjunto de políticas e ações de valorização do livro e da leitura realizadas pelo estado e pela sociedade. Trata-se de um pacto social pela valorização do livro, da leitura, da literatura, da escrita e das bibliotecas. De caráter interministerial, o PNLL é elaborado pelo MinC e MEC, agregando demandas culturais e educacionais da leitura, abrangendo ações dentro e fora da escola.

Uma novidade nesse processo é a incorporação de uma política para a escrita, que não estava presente no plano anterior. O desafio é elaborar políticas culturais e ações voltadas para a qualificação e diversificação da criação literária, assim como tornar a formação do leitor mais completa através da democratização da formação em escrita criativa, entendida como direito.

Para alcançar esses objetivos, o PNLL se divide em quatro eixos: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico; e fomento à cadeia criativa e produtiva do livro.