Instituições Federais Vencem Metade do Jabuti Acadêmico 2024

Universidades e institutos federais, vinculados ao Ministério da Educação (MEC), foram contemplados nesta semana com o anúncio dos vencedores da primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. A cerimônia ocorreu no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo (SP), dividindo as obras premiadas em duas categorias principais: “Ciência e Cultura” e “Prêmios Especiais”, abrangendo 29 categorias acadêmicas específicas. Treze obras foram escritas por acadêmicos de universidades federais e uma por um professor de instituto federal. Mais de 1,9 mil obras foram inscritas.

Na categoria de “Antropologia, Sociologia, Demografia, Ciência Política e Relações Internacionais”, o primeiro lugar foi para a obra “Entre risos e perigos: artes da resistência e ecologia quilombola no Alto Sertão da Bahia”, da professora Suzane Vieira, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Já em “Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional”, a vencedora foi a obra “Genealogia da cidade”, do docente Carlos Antônio Brandão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Na categoria de “Artes”, destacou-se a obra “A melodia de Jobim”, do professor Carlos Almada, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em “Ciência da Computação”, a vencedora foi “Linguagens formais: teoria e conceitos”, coautoria de Marcus Vinícius Ramos, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Na área de “Ciência de Alimentos e Nutrição”, o prêmio foi para “Brasil em 50 alimentos”, do pós-doutorando Jorge Duarte, da Universidade de Brasília (UnB). Também da UnB, a obra “Direito 1870 -1875 / Luiz Gama”, de Bruno de Lima, foi a vencedora na categoria de “Direito”.

Na categoria de “Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional”, a obra premiada foi “Do futebol moderno aos futebois transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária”, dos pesquisadores Denis Henrique Prado e Ricardo de Carvalho, do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e de Osmar de Souza Júnior, professor da instituição.

Na categoria de “Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva, e Serviço Social”, o prêmio foi para “Atenção Primária à Saúde em Municípios Rurais Remotos no Brasil”, da coautoria de Adriano Maia, professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e Patty de Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Em “História e Arqueologia”, a obra vencedora foi “As comissões da verdade e os arquivos da ditadura militar brasileira”, da docente Mônica Tenaglia, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Na categoria de “Letras, Linguística e Estudos Literários”, o prêmio foi para “Pelo prisma rural: ensaios de Literatura Brasileira”, do professor Fernando Gil, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A obra “Estatística decodificada”, do professor Anderson Rodrigo da Silva, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), foi a vencedora na categoria de “Matemática, Probabilidade e Estatística”. Em “Medicina”, o primeiro lugar foi para “Autismo no adulto”, com coautoria de José Alberto Del Porto, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na área de “Medicina Veterinária, Zootecnia e Recursos Pesqueiros”, o prêmio foi para “Manual de Clínica Médica Felina”, de Fernanda da Costa, da UFMG, e Christine Martins, da U. Por fim, na categoria de “Química e Materiais”, saiu campeã a obra “Eletrofiação e nanofibras: Fundamentos e aplicações”, de Luiza Mercante, docente da Ufba.