Emancipação De Campi Da UFFS No Paraná É Tema De Debate

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), participou da Comissão de Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, para debater a transformação dos campi da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) localizados no Paraná em uma nova instituição: a Universidade Federal do Iguaçu. O debate foi solicitado pelo deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR) e o encontro pode ser conferido na íntegra por meio do canal da Câmara no YouTube.

A diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior da Sesu, Tânia Mara Francisco, explicou que o fortalecimento das universidades federais existentes é uma das prioridades da Pasta. Segundo ela, estudos produzidos pelo MEC apontam que a formação ideal de um campus requer a constituição de pelo menos seis cursos e a oferta mínima de 2,8 mil vagas, algo que, somado, não é atingido pelos campi da UFFS no Paraná. “A UFFS é uma das poucas instituições federais presentes em mais de um estado e depende dessa integração lógica entre os cursos e as unidades para manter o desenvolvimento e funcionar da melhor maneira”, concluiu.

Além da representante do MEC, estiveram presentes o reitor da UFFS, João Alfredo Braida; a diretora em exercício do Campus Laranjeiras do Sul da UFFS, Manuela Pereira; e o diretor do Campus Realeza da UFFS, Marcos Antônio Beal.

Para expandir e fortalecer a educação superior, o governo federal anunciou R$ 3,77 bilhões em investimentos para as universidades federais no Novo PAC. Assim, serão implantados dez novos campi, nas cinco regiões do país. O valor se soma ao investimento de R$ 1,75 bilhão destinado aos hospitais universitários, totalizando R$ 5,5 bilhões para todas as instituições públicas federais de educação superior.

Os investimentos são voltados à instalação dos novos campi, bem como à retomada de obras e consolidação dos projetos de estruturação da rede federal de ensino. Dessa forma, o Novo PAC das Universidades oferta mais assistência estudantil com a construção de novos refeitórios, moradias, centros de referência e de convivência, além de garantir R$ 60 milhões para implantação de cada novo campus.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu e da Agência Câmara.