Durante uma agenda em São Paulo, o Ministro de Estado da Educação, ao lado do Presidente da República, lançou a pedra fundamental do novo campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) no bairro Jardim Ângela, zona sul da capital. Também foi assinado um termo de repasse para a consolidação dos institutos federais no estado por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento. A cerimônia aconteceu na tarde de um sábado, no bairro Jardim Sônia Regina, em São Paulo.
Pela manhã, o governo federal já havia anunciado investimentos para a expansão e consolidação das instituições federais de educação e saúde em São Paulo. No total, serão repassados recursos para o estado.}’>R$ 939 milhões, que beneficiarão as universidades e os institutos federais presentes em 40 municípios paulistas. O anúncio dos repasses ocorreu durante evento de lançamento das pedras fundamentais do campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do Hospital Universitário da Unifesp no Jardim Ângela e do Campus São Paulo – Cidade Tiradentes do
IFSP –, realizado no Instituto das Cidades, no campus da Unifesp na capital paulista.
A zona sul vai ganhar um novo hospital universitário da Unifesp, que será do SUS, para cuidar das pessoas daqui do Jardim Ângela e de toda a região. Além disso, o metrô vai chegar na porta do instituto federal do Jardim Ângela, que já está com o projeto pronto para licitar a obra”. Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana
Para a expansão dos institutos federais em São Paulo, serão criados 12 novos campi do IFSP, sendo dois na capital paulista (Cidade Tiradentes e Jardim Ângela) e os demais distribuídos nos seguintes municípios paulistas: Osasco; Santos; Diadema; Ribeirão Preto; Sumaré; Franco da Rocha; Cotia; Carapicuíba; São Vicente; e Mauá.
A meta é gerar 16,8 mil vagas de educação profissional e tecnológica, com um investimento de R$ 300 milhões. Cada unidade tem investimento estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. Cada campus terá capacidade de atender, em média, 1.400 estudantes, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
De acordo com o Ministro Camilo Santana, a construção do novo campus do IFSP e do hospital universitário da Unifesp no bairro Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, trará oportunidade educacional e de saúde para os moradores da região. “A zona sul vai ganhar um novo hospital universitário da Unifesp, que será do SUS [Sistema Único de Saúde] para cuidar das pessoas daqui e toda a região. Além disso, o metrô vai chegar na porta do instituto federal do Jardim Ângela, que já está com o projeto pronto para licitar a obra o mais rápido possível”, informou. Camilo Santana também ressaltou o desejo de iniciar as aulas do novo campus do IFSP na zona sul o mais breve possível, em um espaço para ser alugado até a obra da nova unidade ser concluída.
Não adianta falar que estou gastando muito em faculdade e instituto federal. Não estou gastando nada, eu estou investindo na juventude e no futuro desse País”. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
“Não adianta falar que estou gastando muito em faculdade e instituto federal. Não estou gastando nada, eu estou investindo na juventude e no futuro desse país. Eu sei o quanto é importante a gente ter uma profissão, um menino e uma menina ter uma formação”, afirmou o Presidente Lula. Ele também revelou o desejo de construir um cinema e um teatro na região para a população do bairro Jardim Ângela ter um lazer.
O reitor do IFSP, Silmário Batista dos Santos, lembrou que os institutos federais são instituições que criam oportunidades e transformam vida. “Quando você investe em educação, você deixa de gastar com segurança, com saúde, porque a educação dá aos estudantes ferramentas para fazer a sua trajetória, ser protagonista da própria história”, concluiu.
Sarah Gomes, representante da Rede Ubunto, de cursinhos populares, afirmou que o instituto federal não é apenas uma luta por um direito, mas por ressignificação enquanto existência.
“A gente fala de sonhos, de projetos e que todos vocês importam, suas dores importam. E a educação é meio condutor, sim, de transformação. Ela é, sim, importante para a nossa construção individual e coletiva”.
Investimentos – Por meio do Novo PAC, o governo federal investirá em expansão e consolidação em São Paulo: R$ 497,9 milhões para as universidades federais e R$ 441,2 milhões para os institutos federais. Os repasses contemplarão a construção de novos hospitais universitários, novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes.
Presentes – Também estiveram presentes na solenidade o vice-presidente, Geraldo Alckmin; a primeira dama, Janja Lula da Silva; o Ministro das Cidades, Jader Filho; o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; o Ministro interino da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Laercio Portela; o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; a diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa; o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnio; além de parlamentares e de autoridades federais e locais.
Expansão e consolidação nacional
Universidades federais e hospitais universitários – No dia 10 de junho, o governo federal anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões para a consolidação e expansão das universidades e dos hospitais universitários federais. O investimento é parte do Novo PAC e será dirigido à criação de dez novos campi universitários, espalhados pelas cinco regiões do País, e a melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Além disso, será repassado R$ 1,75 bilhão para realização de obras em 31 hospitais universitários da Ebserh, sendo oito novos.
Institutos federais – Com objetivo de ampliar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica, o governo federal está criando oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. Nesse sentido, anunciou em março a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). A iniciativa contempla todas as unidades da Federação, gerando 140 mil novas vagas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Serão investidos R$ 2,5 bilhões na construção dos novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação dos institutos federais existentes, com foco na construção de restaurantes estudantis, bibliotecas e ampliação de salas de aula.
Assessoria de Comunicação Social do MEC
