A Estratégia Nacional Escolas Conectadas (Enec) visa universalizar o acesso à internet de qualidade nas escolas de educação básica no Brasil até 2026, garantindo energia elétrica, conexão de alta velocidade e distribuição de sinal para recursos de ensino online. Até o momento, mais de 120 mil escolas foram alcançadas pela implementação dessa política.
Dos R$ 8,8 bilhões de investimentos previstos, parte será destinada à infraestrutura de internet, aquisição de equipamentos e formação de equipes pedagógicas. O Ministro da Educação explicou que a estratégia prioriza as escolas sem banda larga fixa, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
O programa prevê um aporte de R$ 6,5 bilhões vindos do Novo PAC, com recursos oriundos do fundo de empresas de telecomunicações concessionárias do sinal 5G. Além disso, a Enec contemplará escolas com recursos do FUST e do BNDES, permitindo uma significativa melhoria na conectividade das unidades escolares.
Outras ações incluem a capacitação de gestores e professores, cursos sobre tecnologia e inovação na educação básica, e o lançamento da assessoria técnica para secretarias estaduais. Recursos federais serão destinados para a contratação de serviços de internet e Wi-Fi, bem como a aquisição de dispositivos eletrônicos para cerca de 21 mil unidades de ensino.
A Enec define padrões para a conectividade das escolas públicas brasileiras, com internet por fibra ótica ou via satélite, cobertura completa de rede sem fio e energia viabilizada por conexão com a rede pública ou geradores fotovoltaicos. Grande parte das escolas já atende aos padrões definidos, e recursos estão sendo empregados para melhorar a conectividade restante.
Essa estratégia é parte de um esforço do governo federal em parceria com os sistemas de ensino para promover a inclusão digital nas escolas públicas. A Enec visa melhorar a qualidade da educação por meio do acesso à tecnologia e formação de competências digitais, impactando positivamente milhões de alunos em todo o país.
