A Apple está levando dezenas de especialistas em inteligência artificial do Google para um laboratório secreto na Suíça, de acordo com um novo relatório.
O Financial Times, citando uma revisão dos perfis do LinkedIn da equipe de IA da Apple, relata que 36 funcionários de IA da Apple costumavam trabalhar para a Alphabet, empresa-mãe do Google, sendo essa por muito a empresa de maior denominação comum, superando o número de ex-funcionários da Amazon, Microsoft e Meta combinados.
O FT relata que a Apple construiu um “Laboratório de Visão” em Zurique, onde tem anunciado empregos.
Apesar de direitos autorais, desinformação política e preocupações ambientais, a febre da IA é envolvente no mundo da tecnologia. Mesmo que o restante do setor esteja lidando com demissões em massa e redução de investimentos, os profissionais de IA têm recebido ofertas de emprego de até US$ 1 milhão, à medida que as empresas competem para obter os melhores talentos. O Google afirma que espera gastar mais de US$ 100 bilhões na tecnologia nos próximos anos.
Embora a Apple esteja em discussões tanto com a OpenAI quanto com o Google para usar o ChatGPT ou o Gemini para alimentar algumas das características de seus smartphones, o produtor do iPhone também tem adquirido silenciosamente mais startups de IA do que qualquer outra pessoa, numa busca pelo desenvolvimento de seus próprios produtos de IA generativa.
Enquanto empresas como Microsoft, Google, Nvidia e outras estão aproveitando a alta do hype da IA para alcançar máximas históricas em suas ações, a Apple tem sido significativamente mais discreta no front da publicidade. O que ela tem em sua manga tem sido em grande parte misterioso, embora em fevereiro o CEO Tim Cook tenha insinuado que algo grande está por vir.
“Nossa abordagem, se você quiser, sempre foi fazer um trabalho e depois falar sobre o trabalho e não sair na frente de nós mesmos”, disse Cook em uma chamada de ganhos. “E, por isso, vamos manter isso também. Mas temos algumas coisas nas quais estamos incrivelmente empolgados e vamos falar sobre elas ainda este ano.”
