O Brasil tem aproximadamente 60% de chance de receber o fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024, o que resulta em águas mais frias no Oceano Pacífico e pode impactar o regime de chuvas no país.
Segundo o último boletim da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), existe uma probabilidade de 85% do El Niño terminar entre abril e junho deste ano.
No mês passado, foi registrado um recorde de temperatura, tornando março o mais quente da história, de acordo com dados do Serviço de Mudanças Climáticas da Copernicus. Esse é o décimo mês consecutivo com temperaturas recorde desde junho de 2023.
Os especialistas aguardam para ver o que acontecerá nos meses de abril e maio, pois se a tendência continuar, a Terra irá estabelecer um novo recorde de temperatura em um ano completo.
Os fenômenos La Niña e El Niño têm impactos significativos no clima global. Enquanto o El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico, a La Niña se refere ao resfriamento dessa região. Ambos influenciam os padrões de vento e temperatura, afetando as condições climáticas em diferentes regiões do mundo.
Normalmente, os eventos de La Niña ocorrem a cada 3 a 5 anos, mas ocasionalmente podem acontecer em anos consecutivos, como é o caso atual. O último episódio do fenômeno começou em 2020 e se neutralizou em meados de 2023, antes do El Niño recente.
