Como agir ao encontrar animais peçonhentos durante enchentes – Saiba mais

O perigo do contato humano com animais venenosos como aranhas, escorpiões e serpentes aumenta em regiões atingidas por enchentes. Isso ocorre porque esses animais buscam abrigo em locais secos durante a inundação, onde as pessoas se concentram. Além disso, alguns animais não conseguem alcançar um lugar seguro e morrem no caminho. Diante desses cenários, medidas sanitárias são necessárias para prevenir envenenamentos por picadas e infecções ao lidar com animais mortos.

Durante as enchentes, animais venenosos podem se deslocar para áreas secas, como o topo das árvores, ou ser arrastados em troncos. As cobras, em particular, podem nadar por um tempo até encontrar um local seco. Em locais afetados por enchentes, as serpentes mais perigosas são as jararacas, as cascavéis e a coral verdadeira. Em caso de acidente, é importante evitar mexer em buracos, frestas ou locais com entulho sem proteção.

Se encontrar um animal venenoso vivo, não tente identificá-lo ou capturá-lo. Procure ajuda especializada, como o Corpo de Bombeiros, o Centro de Controle de Zoonoses ou a Defesa Civil. Animais domésticos devem ser identificados com nome, cidade e telefone para facilitar o resgate. Ao se deparar com animais silvestres, como jacarés e lagartos, não tente removê-los sozinho para evitar ferimentos ou infrações ambientais.

Em caso de acidente com picada de animal peçonhento, busque atendimento médico imediato para receber o soro antiveneno. O Instituto Butantan, maior produtor de soros antiveneno do país, fornece esses soros anualmente para o Sistema Único de Saúde. Para lidar com animais mortos, siga cuidados sanitários como lavar as mãos, usar luvas e proteger as fontes de alimento.

Para mais orientações sobre a remoção de animais durante enchentes no Rio Grande do Sul, entre em contato com a Polícia Ambiental ou a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura.