Monitoramento mostra que é possível prever epidemias de chikungunya através de vigilância.

Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto revelou que o vírus do chikungunya circulou pela cidade de forma silenciosa, causando inicialmente poucos casos da doença. Com o passar dos anos, no entanto, o número de infecções aumentou gradualmente, o que reforça a importância da vigilância epidemiológica para prever possíveis epidemias. O vírus chikungunya, mesmo apresentando um perfil menos intenso, ainda representa uma ameaça à saúde pública, exigindo uma estruturação da rede de saúde para lidar com suas graves consequências. O estudo, que monitorou residentes do bairro Vila Toninho de São José do Rio Preto entre 2015 e 2019, é apoiado pela FAPESP e faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre infecções de dengue, zika e chikungunya na cidade. A circulação “críptica” do chikungunya, identificada no estudo, junto com a subnotificação da doença, tornam fundamental a implementação de medidas de vigilância sanitária para prevenir surtos e epidemias.