O mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como a dengue e zika, é conhecido no Brasil. Com o atual surto de casos de dengue, pesquisadores desenvolveram uma nova ferramenta para combatê-lo: a inteligência artificial.
Pesquisadores de universidades no Brasil e no Reino Unido aprimoraram um software que utiliza inteligência artificial para identificar focos de dengue através de imagens aéreas. Esse dispositivo é capaz de analisar automaticamente fotos de imóveis obtidas por veículos aéreos não tripulados, mapeando áreas urbanas de alto risco de infestação.
Essa tecnologia torna desnecessária a verificação presencial dos possíveis criadouros de larvas, o que reduziu os custos do processo. Essa metodologia foi testada com sucesso em Campinas, São Paulo, onde foram visitadas construções e medidos três componentes do Índice de Condição de Premissa (PCI): construção, quintal, e sombreamento.
Os experimentos realizados indicam avanços no combate ao Aedes aegypti, otimizando recursos e direcionando esforços para áreas de maior risco. A tecnologia proposta, denominada PCINet, utiliza imagens de fachadas para prever o PCI. Segundo os autores, os bons resultados alcançados com o PCINet demonstraram a confiabilidade da metodologia, permitindo classificar as condições dos edifícios sem necessidade de visita física.