Como e por que houve aurora boreal em todo o mundo no fim de semana

No último final de semana, um fenômeno celestial raro foi observado em todo o mundo: as auroras boreais e austrais. Essas luzes coloridas, normalmente visíveis apenas nas regiões polares, puderam ser vistas em diferentes partes do globo devido a uma tempestade solar incomum que ocorreu nos últimos dias.

O fenômeno foi desencadeado por uma tempestade solar extremamente forte, classificada como “severa” pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Essa tempestade teve início na sexta-feira e foi causada pela liberação de uma ejeção de massa coronal do Sol, que interagiu com o campo magnético terrestre, produzindo as auroras.

Na Europa, relatos das auroras boreais chegaram de cidades como Budapeste, Londres e até mesmo do norte de Portugal. No Hemisfério Sul, o fenômeno foi observado na Argentina e no Chile.

A aurora boreal ocorre quando partículas carregadas de luz e energia são impulsionadas em direção à Terra durante uma erupção solar. Essas partículas interagem com a atmosfera terrestre, resultando nas cores verde e vermelha vistas no céu.

No hemisfério norte, as auroras boreais são conhecidas como auroras boreais, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao deus grego dos ventos do norte, Boreas. Já em latitudes do hemisfério sul, o fenômeno é chamado de aurora austral, em homenagem ao explorer James Cook, devido à sua localização ao sul do planeta.

A NOAA emitiu alertas para possíveis perturbações em satélites e redes elétricas devido à intensidade da tempestade. A previsão é que a atividade geomagnética continue nesta segunda-feira, com a expectativa de que as auroras sejam visíveis em latitudes mais ao norte e em maiores altitudes.