Apesar da queda no desemprego no Brasil, muitas pessoas ainda não possuem renda fixa. Esses indivíduos acabam se tornando alvos das “fazendas de cliques”, que oferecem uma remuneração fácil, rápida e sem sair de casa através das redes sociais.
As promessas tentadoras costumam atrair aqueles que precisam de dinheiro para despesas básicas, mas nem sempre trabalhar nessas plataformas traz um final feliz. As “fazendas de cliques” existem há anos, mas ganharam destaque em 2022, quando uma celebridade fez publicidade para uma delas no Instagram.
Enquanto em países asiáticos as fazendas de cliques são físicas, com trabalhadores rodeados de celulares, no Brasil elas são digitais, operando apenas com clientes e perfis brasileiros.
Para escapar desse tipo de prática, é necessário ter senso crítico, desconfiando de propostas centradas em ganhos fáceis. Muitas vezes as “fazendas de cliques” atuam em uma zona cinzenta, sem proteção legal para os trabalhadores, resultando em muitos sem receber pelo trabalho realizado.
Atualmente, as redes sociais buscam limitar a atuação dessas plataformas, com a Meta processando empresas que vendem seguidores, curtidas e visualizações nas redes sociais.