A cidade de São Paulo está prestes a implementar um novo meio de transporte: um ônibus aquático que vai operar na represa Billings. O projeto, chamado Aquático-SP, beneficiará mais de 380 mil moradores da Zona Sul, especialmente em áreas como Grajaú, Pedreira e Cocaia.
O ônibus Aquático é uma iniciativa importante da prefeitura de São Paulo. Proposto em 2014 pelo então vereador e atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), o projeto se tornou realidade em 2024. Apesar de ter sido planejado para iniciar as viagens em 27 de março, a estreia foi suspensa pelo Ministério Público para realização de estudos sobre o impacto ambiental.
Recentemente, a Justiça de São Paulo liberou as viagens do ônibus Aquático, após analisar os argumentos da SPTrans. A empresa explicou no processo que o projeto foi aprovado pela Cetesb e que tem um baixo impacto ambiental.
Agora, a SPTrans e a Prefeitura preparam-se para anunciar a nova data de lançamento do Aquático. A linha contará com dois ônibus, cada um com capacidade para 60 passageiros, ligando os bairros Cantinho do Céu, no Grajaú, ao Parque Mar Paulista, em Pedreira.
O trajeto do ônibus Aquático terá cerca de 5,6 km de extensão e durará aproximadamente 30 minutos, considerando os embarques e desembarques. Esse tempo é muito menor se comparado às 1h20 necessárias para percorrer o mesmo trajeto por terra, que tem 17,5 km e requer duas conduções.
Durante os três meses de fase de testes, o uso dos ônibus será gratuito. Após esse período, a tarifa será de R$ 4,40, com integração com linhas de ônibus tradicionais e suporte para pagamento com Bilhete Único.
Os dois terminais hidroviários estão em construção para o embarque e a SPTrans também inaugurará uma parada de ônibus conectando o Terminal Pedreira ao Terminal Santo Amaro, com intervalo de 15 minutos.
Os ônibus Aquático em São Paulo possuirão banheiros, ar-condicionado, televisão, Wi-Fi e portas USB para carregar celulares. Além disso, todos os assentos contarão com coletes salva-vidas.
