O mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue e zika, é um grande problema no Brasil. Com o aumento dos casos de dengue, pesquisadores desenvolveram uma nova arma contra o mosquito: a inteligência artificial.
Pesquisadores de diversas universidades aprimoraram um software que utiliza IA para identificar focos de dengue em imagens aéreas. Esse dispositivo é capaz de analisar automaticamente fotos de imóveis obtidas por drones, mapeando áreas urbanas com alto risco de infestação.
Com essa ferramenta, a verificação presencial dos locais identificados como possíveis criadouros se tornou dispensável, o que também reduziu os custos do processo.
Um estudo realizado em Campinas, São Paulo, avaliou construções em 200 quarteirões para medir o Índice de Condição de Premissa (PCI), que analisa as condições das fachadas, quintais, sombreamento e outras características. Os resultados desse estudo indicam avanços significativos para otimizar o combate ao Aedes aegypti.
A tecnologia desenvolvida, chamada de PCINet, é capaz de prever o PCI com base em imagens de fachadas, permitindo monitorar automaticamente regiões de alto risco. Com bons resultados e correlações confiáveis, essa metodologia viabiliza a classificação das condições dos edifícios sem a necessidade de visitas físicas.
