Antes do Dia Mundial da Obesidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um estudo internacional com números atualizados sobre a obesidade. O estudo revela que há mais de 1 bilhão de pessoas no mundo com excesso de peso. Esse cenário coloca esses indivíduos em maior risco de desenvolver doenças graves, como diabetes e problemas cardiovasculares. A obesidade aumentou significativamente nas últimas três décadas, atingindo inclusive crianças e adolescentes.
Além disso, o estudo mostrou uma redução do baixo peso em paralelo ao aumento da obesidade. O excesso de peso se tornou o principal problema de má alimentação globalmente. A obesidade é uma doença crônica e multifacetada, resultante da interação entre genes e estilo de vida. A OMS utiliza o Índice de Massa Corporal (IMC) para classificar o peso das pessoas, mas ressalta que esse indicador não é totalmente abrangente em refletir a saúde do indivíduo.
A obesidade está se tornando mais intensa, precoce e prolongada, aumentando o tempo de exposição a condições que podem levar a doenças. No Brasil, a situação não é diferente, com taxas significativas de obesidade em crianças, adolescentes e adultos. O país precisa adotar medidas eficazes de prevenção, como incentivar uma alimentação saudável e a prática de atividade física. A transição nutricional também é um fator importante nesse cenário, marcado pela queda da desnutrição e aumento do sobrepeso e obesidade.