Popularmente conhecido como salmão dente de sabre e cientificamente como Oncorhynchus rastrosus, essa espécie de peixe foi a maior da família de salmões já registrada. No entanto, um estudo recentemente publicado mudou o conhecimento que se tinha sobre a espécie.
De acordo com a pesquisa, descrita em um artigo da revista Plos ONE, o salmão gigante tinha dentes voltados para os lados, não para baixo.
Apesar de viver no Oceano Pacífico, em particular na área noroeste dessas águas, entre 12 e 5 milhões de anos atrás, o salmão gigante foi descrito pela primeira vez na década de 1970. Estimativas apontavam que ele poderia pesar mais de 400 kg. Atualmente, sabe-se que ele pode chegar a 2,7 metros de comprimento. Além do tamanho, o salmão gigante tem se destacado pela característica de seus dentes.
Com dois dentes que se projetam para fora na parte anterior da cabeça, o salmão gigante recebeu o apelido de salmão dente de sabre. Até agora, pesquisadores acreditavam que esses dentes apontavam para baixo, como presas costumam se posicionar em animais. No entanto, o salmão gigante não caçava animais, sobrevivia filtrando a água para se alimentar de plâncton.
Após o estudo mais recente, pesquisadores americanos descobriram que o aparato dentário não era exatamente como se imaginava, com os dentes apontado para os lados e não para baixo. Os pesquisadores defendem que o salmão gigante seja nomeado como salmão dente de espinho, em vez de salmão dente de sabre.
Os enormes espinhos na ponta do focinho teriam sido úteis para se defender contra predadores, competir contra outros salmões e, por fim, construir os ninhos onde incubam seus ovos, segundo Kerin Claeson, autora do novo estudo.