No Brasil, 4 em cada 10 adultos apresentam um nível alterado de colesterol, de acordo com o Ministério da Saúde. Esse tipo de gordura, importante para o corpo, se torna uma ameaça à saúde do coração quando está em excesso.
Apesar da necessidade de tratamentos medicamentosos associados ao acompanhamento médico, existem medidas naturais e simples, como a alimentação, que são muito eficazes para equilibrar os níveis de colesterol no organismo.
Alguns alimentos que contribuem para a redução do colesterol possuem esterois e estanois vegetais, que impedem o corpo de absorver o colesterol. Outros contêm fibras solúveis, que eliminam o LDL antes que seja absorvido na corrente sanguínea.
Pensando nisso, o site de saúde pública da Harvard divulgou um guia sobre como a alimentação pode ajudar na redução dos níveis de LDL. Abaixo, veja a lista de alimentos recomendados para isso, revisada pelo médico Howard LeWine.
9 alimentos que contribuem para a redução do colesterol:
1. Peixes:
Substituir a carne vermelha por peixes é uma alternativa saudável, já que o peixe contém ômega-3, reduzindo os níveis de LDL e triglicerídeos.
2. Soja:
Incluir proteína de soja na alimentação diária pode diminuir os níveis de LDL.
3. Feijões:
Ricos em fibras solúveis, os feijões reduzem o colesterol e proporcionam saciedade.
4. Aveia:
Alimento rico em fibras solúveis que ajudam na absorção adequada do colesterol.
5. Frutas ricas em pectina:
Maçãs, uvas, morangos e frutas cítricas contêm pectina, fibra solúvel que auxilia na redução do LDL.
6. Nozes:
Estudos indicam que o consumo diário de nozes pode reduzir os níveis de LDL e proteger o coração.
7. Cevada e grãos integrais:
Fornecem fibra solúvel, reduzindo o risco de doenças cardíacas.
8. Óleos vegetais:
Substituir gorduras animais por óleos vegetais, como canola e girassol, pode auxiliar na diminuição do colesterol.
9. Vegetais ricos em fibras:
Alimentos como berinjela e quiabo são ricos em fibras solúveis, que ajudam na redução do colesterol.
Além dos alimentos mencionados, o guia de Harvard também sugere o uso de suplementos de fibra e alimentos fortificados com esterois e estanois, se necessário.
