Seminário Celebra 30 Anos Da Declaração De Salamanca

Em 1994, um tratado internacional estabeleceu diretrizes importantes para a educação inclusiva. Agora, após 30 anos, um seminário busca celebrar esse marco para o fortalecimento de escolas mais inclusivas, além de refletir sobre os princípios, políticas e práticas que vêm transformando a educação.

“Falar sobre o legado de Salamanca é muito importante pela mensagem trazida pela Declaração: todos aprendem, independente das suas necessidades educativas, e o melhor local para isso é a escola comum”, disse o diretor de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Alexandre Mapurunga.

Segundo ele, “a declaração foi um ponto de virada, que estabeleceu um novo paradigma para os sistemas educacionais, baseados em igualdade, dignidade e justiça, democratizando a educação. As diferenças entre as pessoas não justificam as segregações sociais impostas”.

Participaram das discussões especialistas, educadores e ativistas. Entre os assuntos abordados estão o histórico e perspectivas da educação inclusiva no Brasil, em face dos direitos das pessoas com deficiência.

Estudo – Na ocasião, o Instituto Alana e a Unesco divulgaram também a publicação “Educação inclusiva e a formação continuada de professores: aprendizados nacionais e internacionais”, realizada a partir de um estudo encomendado aos pesquisadores Luzia Lima-Rodrigues e David Rodrigues, da Vindas Educação Internacional (Portugal). O estudo analisou políticas, práticas e estruturas organizacionais de oito casos, visando à implementação da formação continuada de profissionais para a educação inclusiva. No Brasil, há três exemplos: Maracanaú (Ceará), Pinhais (Paraná) e Santos (São Paulo). Os demais são experiências da Argentina, da Escócia, da Espanha, de Portugal e do Uruguai.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi.