Samuel Beckett: Esperando por Godot

Nesta história, o JPMorgan Chase introduziu um novo assistente de inteligência artificial para ajudar seus funcionários com tarefas diárias, como escrever e-mails e relatórios.

O maior banco dos EUA por ativos desenvolveu o portal, conhecido como LLM Suite, que permite aos usuários acessar grandes modelos de linguagem (LLM), segundo informações da CNBC. Mais de 60.000 funcionários do JPMorgan já têm acesso ao LLM Suite, o que representa cerca de um quinto do total de funcionários do banco.

O JPMorgan se posicionou como um dos líderes em inteligência artificial no setor bancário. A firma contratou seu chefe de pesquisa em IA em 2018 e desenvolveu mais de 400 casos de uso em diversas funções do banco.

O CEO Jamie Dimon está focado na adoção de IA e afirmou em sua carta anual aos acionistas que a tecnologia tem o potencial de impactar virtualmente todos os empregos e a composição da força de trabalho.

Além disso, todo novo contratado do JPMorgan receberá treinamento em inteligência artificial. Os banqueiros da empresa reduziram o tempo gasto buscando informações sobre investimentos usando IA, o que economizou várias horas de trabalho por dia.

O presidente do JPMorgan, Daniel Pinto, estima que os casos de uso de IA possam gerar até US$ 1,5 bilhão em valor este ano.

Desde o início do boom da IA e dos chatbots, o banco buscou mitigar o uso de ferramentas não supervisionadas que podem fornecer informações enganosas ou até mesmo inventadas.

Por fim, outros bancos de Wall Street, como o Morgan Stanley e o Goldman Sachs, também adotaram tecnologias de IA em suas operações para melhorar a eficiência do trabalho de seus funcionários.