Após a controvérsia envolvendo a empresa que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, é a vez do LinkedIn começar a treinar seus próprios modelos de IA generativa com dados de usuários da plataforma. A descoberta foi feita pelo portal 404 Media e reportada nesta semana.
O LinkedIn e suas empresas afiliadas podem usar os dados pessoais e conteúdos criados pelos usuários para treinar os modelos de IA generativa que criam conteúdo. A opção para compartilhar informações para treinamento dos sistemas de inteligência já vem ativada por padrão, mas a empresa não comunicou previamente essa nova prática, o que tem sido duramente criticado por usuários e especialistas.
Até o momento, os termos de privacidade da plataforma, controlada pela Microsoft, não foram atualizados. A única região onde a empresa não está coletando dados é na União Europeia, onde as regras para plataformas digitais são mais rígidas em comparação com outros lugares do mundo.
Para evitar que o LinkedIn use seus dados para treinar IA, basta acessar as configurações de privacidade da plataforma e desligar a opção que permite o uso dos dados para treinamento de modelos de IA.
O LinkedIn informou ao portal 404 Media que em breve atualizará seus termos de uso para incluir essa mudança recente na plataforma.