A OpenAI emitiu uma carta aberta em resposta às acusações feitas por Elon Musk em um processo recente. No documento, assinado pelos cofundadores da startup, a empresa acusa o bilionário de tentar assumir o controle total da empresa. Segundo a declaração, Musk deseja ser acionista majoritário, controlar o conselho e se tornar CEO, uma proposta rejeitada pelos fundadores.
Posteriormente, Musk teria sugerido uma fusão com a Tesla, argumentando que essa seria a única maneira de competir de igual para igual com outras grandes empresas de tecnologia, mencionando o Google. Algumas trocas de e-mails divulgadas pela empresa confirmam as informações, destacando que a OpenAI é conhecida por criar o ChatGPT, um chatbot de inteligência artificial generativa.
O processo movido por Musk em março causou polêmica e, segundo especialistas, carece de fundamentos sólidos. O bilionário acusa a OpenAI de violar um contrato fundador, alegando que a empresa se afastou de sua missão original em busca de lucro, tornando-se, na visão dele, uma subsidiária da Microsoft focada no lucro em vez de beneficiar a humanidade.
A OpenAI se defendeu afirmando que, em 2017, Musk e os cofundadores concordaram em criar uma segunda entidade legal, a OpenAI LLC, na qual a Microsoft detém 49% das ações, visando a arrecadação de recursos. E-mails mostram que Musk concordou com a empresa se tornando mais fechada e não compartilhando propriedade intelectual, à medida que suas próprias tecnologias de IA evoluíam.
Musk também alegou que a empresa alcançou a inteligência artificial geral com o modelo GPT-4, uma afirmação não contestada pela OpenAI na carta mais recente, embora a empresa tenha defendido anteriormente que o sistema ainda não atingiu esse estágio.