Os Jogos Paraolímpicos de Paris encerraram no domingo, com a delegação brasileira retornando da capital francesa com a melhor campanha da história, conquistando o 5º lugar no quadro geral dos países, com 89 medalhas. Três dessas medalhas foram conquistadas por atletas ou profissionais técnicos do Instituto Benjamim Constant, especializado na educação e atendimento de pessoas cegas e com baixa visão.
Na primeira participação paraolímpica, a judoca Brenda Freitas conquistou a prata na classe J1 para atletas com até 70kg. Williams Araújo, mais experiente e participando da quarta edição dos jogos, garantiu o ouro na classe J1 para competidores com mais de 90kg. Já Sérgio Fernandes, estreante e da classe J2 para atletas com mais de 90kg, acabou perdendo na luta de repescagem.
Araújo expressou sua alegria pelo feito e reconhecimento recebido, destacando a importância de ser um campeão paraolímpico. Ele revelou seu desejo de competir nos Jogos de Los Angeles, em 2028, e inspirar outros jovens a seguir seu exemplo.
Além dos atletas, o professor Fábio Brandolin e o fisioterapeuta Daniel Brandão também se destacaram, participando da comissão técnica da equipe brasileira de goalball masculino, que conquistou o bronze. Fábio de Oliveira, professor de educação física do IBC, esteve em Paris como treinador de atletismo.
O Instituto Benjamin Constant é especializado na educação e atendimento de pessoas cegas e com baixa visão, oferecendo suporte desde recém-nascidos até estudantes de todas as etapas da educação básica. A instituição também oferece um mestrado profissional em Ensino na Temática da Deficiência Visual, sendo o primeiro curso stricto sensu da área na América Latina.
O IBC também promove a reinserção social de pessoas com deficiência visual, orientando-os para recuperar a autonomia na sociedade e no mundo do trabalho.
