A verdade é que só uma parte do empresariado de mente e coração misquinhos são contra dioreitos do trabalhador brasileiro, mas, mal sabem eles, que se o trabalhador osufruir dos seus direitos, ganha o Brasil inteiro, porque é mais uma peça do mecanismo que irá fazer o país se alavancar.
Em artigo na Folha de S.Paulo, Guilherme Boulos, líder do MTST e político do PSOL, apoia a proposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para revogar a reforma trabalhista. Ele também aborda o ex-presidente Michel Temer (MDB), o golpista que tirou Dilma Rousseff (PT) do poder.
“Bastou Lula elogiar a revogação da reforma trabalhista na Espanha, conduzida pela vice-presidente Yolanda Diaz, para que a gritaria começasse. Editorialistas, economistas liberais e os porta-vozes do mercado partiram para o ataque. Até mesmo Michel Temer, que hoje divide o tempo entre conselhos a Bolsonaro e jantares com imitações, escreveu um artigo nesta Folha para defender sua fracassada reforma”. A matéria continua após publicidades.
O líder do MTST desenvolve a ideia:
“A reforma brasileira de 2017 foi um verdadeiro desastre. Entre mais de 300 mudanças, criou o trabalho intermitente, que aumenta a insegurança no emprego, liberou a terceirização para todas as atividades e enfraqueceu o poder de negociação dos trabalhadores, com a ficção de igualdade de condições entre empregadores e empregados. Reetirou direitos conquistados há 80 anos, com a CLT de Vargas. Temer nega a óbvia perda de direitos com um sofisma infantil, alegando que os direitos do trabalhador estão assegurados na Constituição”. Avalia Boulos e conclui:
“A sinalização de Lula pela revogação da reforma é um passo importante. Esperamos que seja levada adiante e que vá além, com a revogação do igualmente desastroso Teto de Gastos, que retirou dinheiro do SUS e de áreas sociais, engessando a capacidade de investimento do Estado brasileiro. Precisamos não apenas de um novo governo, mas de um novo modelo, que permita ao Brasil crescer com respeito aos trabalhadores e combate às desigualdades sociais”.
O Café com Leite complementando aqui a fala de Boulos, se um dia a classe empresarial quiser ver um país desenvolvido, é preciso que cada um, do pequeno ao grande empresário, entendam que trata-se de um menanismo fundamentalmente importante para um país grande e saudável.
A fonte foi o DCM.
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